sexta-feira, 2 de março de 2012

Um pouco sobre mim



Ana  Princess... 23 anos... Pro Ana, Mia 


.. ___________________________________ "Quem é você?", perguntou a Lagarta. 


Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante timidamente: "Eu - eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento - pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então. 


"O que você quer dizer com isso?", perguntou a Lagarta severamente. "Explique-se!" 


"Eu não posso explicar-me, eu receio, Senhora", respondeu Alice, "porque eu não sou eu mesma, vê?" 


[Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll] 



Este blog não procura fazer apologia ou incentivar os transtornos alimentares. O que eu relato aqui é de conteúdo pessoal, realcionado à minha rotina e meu estilo de vida. Não gostou ou se sentiu influenciado? Ctrl+W, obrigada!
Olá, sou parte indivisível da Ana já, estamos sempre juntas. No começo ficávamos com a Mia, hoje apenas de vez em quando. Conheci a Ana quando eu tinha uns 15 anos, mas não sabia quem era ela. No início a ana veio acompanhada por pequenos cortes no meu antebraço, cortes esses feitos com pedaços de gilete do aparelho de barbear do meu pai.Tenho eles tatuados em mim até hoje.
Foram tempos difíceis, minha vida em convívio com minha família era um verdadeiro inferno. Era um faz de conta total, morávamos entre seis, eu, três irmãos, o pai ea mãe. Meu pai e minha mãe viviam em meio a brigas, desde quando eu nasci ja era assim, não me lembro de ter sido diferente. Minha mãe era e é totalmente egoista.Quando ela acordava de mau humor, descontava tudo em mim, e quando não estava, descontava igual, nunca gostou de mim, ela fazia questão de falar.Certa vez ela me jogou na cara que tinha feito de tudo pra me abortar, e eu, praga muito ruim, não fiz nem o favor de  morrer.
Com o passar do tempo fui crescendo e ouvindo o quanto eu era gorda. No colégio ninguém queria ficar comigo no intervalo e nem fazer dupla. E isso me doia muito pois vinha de casa já. A começar pela minha mão que me dizia o quanto eu era horrível e gorda e inútil.
E pra arrematar eu tinha as orelhas abertas, e quando começou aquele desenho dos teletubies, nossa eu sofri. Foram tantos apelidos: O clássico gorda baleia, rolha de poço, obesa...etc..
Sem amigos, nem ninguém que gostasse de mim, cresci sozinha ás sombras da tristeza. Foi perto dos quinze anos que eu começei a "atinar" que eu tinha que mudar.
Foi quando a Ana começou a ser minha amiga. Eu só tinha a ela.
A Ana começou a me ajudar com a aparência e a fazer novas amizades, começou a me incentivar que eu era mais EU e que eu tinha opção.
Mas minha mãe ficava feliz quando me via triste, e, quando começou a me ver renascendo, fez questão de infernizar mais ainda minha vida. Começou a inventar pro meu pai (que fazia tudo que ela mandava e não dava nenhuma importância pra nós) que eu estava andando com um e outro e que eu andava rasgando minhas roupas (mas eu não rasgava, apenas mandava na costureira fazer de uma calça uma bermuda, de uma bermuda uma saia porque eles não compravam  roupas pra mim, o que eu tinha era o mesmo que meus irmãos, e em troca eu limpava a casa da costureira pra ela fazer as costuras pra mim) etc.. Resumindo, eu ja não saía, e ai além de sair eu comecei a apanhar e apanhar sabendo que eu não tinha feito nada, pois, com que tempo eu faria algo, se eu tomava conta da casa sozinha e ainda estudava. Ah estudar! Como eu gostava, era a melhor em todas as matérias, dava tudo de mim, porque no colégio era o único lugar que eu tinha paz, mesmo não tendo amigos,eu tinha paz de espírito. Tinha que ouvir dos meus colegas "coitadinha da gorda" porque no inverno e no verão eu is de chinelinho de dedo e pouca roupa.
Então cada vez que eles me batiam, ou me humilhavam, eu fazia um corte no meu  braço. Pequeno, mas pra mim nunca me esquecer daquilo ali que eu vivia.
Fui emagrecendo mais e mais, dia a dia, com a Ana me incentivando. Eles, é óbvio, nem perceberam. Eu sabia que tinha algo  que me incentivava a não comer e a ficar linda, só não sabia que era a Ana. E então tudo que eu colocava ficava lindo, por onde eu passasse eu chamava atenção..Alta, rostinho lindinho e magra.
Eu já estava em torno de 55kg, com 1m e 72cm, quando comecei a perceber que os meninos me olhavam. Fiz Quinze anos e nem um abraço ganhei daqueles dois que se intitulavam meus pais. Meus dindos vieram e fiizeram uma janta pra mim e ao mesmo tempo se preocuparam com minha aparência e comentaram a noite inteira. Naquela época eu conseguia ficar 7 dias sem comer nada. Só água. Mas eles nem deram muita bola não.
Um ano se passou e então eu comecei a querer sair, mesmo sem ter roupas, eu queria ser que nem as outras que iam no centro á noite e iam nas festas, doce ilusão, claro que eles não permitiriam. Foi quando eu comecei a impor minha vontade e pra minha surpresa eles me libertaram, me mostraram a porta da rua. E com uma sacolinha de super mercado eu fui embora. Sai vagando, peguei carona, fui para a cidade vizinha,e a Ana sempre comigo me ajudando a superar toda a situação. Encontrei uma garota na outra cidade que me dava dez reais pra passar as roupas.Aceitei e conheci outra amiga dela que tinha perdido a mãe recentemente, morava só ela e o pai dela. Ela me convidou pra ir morar com ela e eu aceitei. Morei um ano e pouco com ela e não deu muito certo, pois ela tinha ciúme de mim. A Ana sempre ficou comigo, sempre me incentivando e me ajudando a me manter linda. Conheci um rapaz na casa de uma vizinha da outra rua, ele era lindo. Nos falamos e começamos a namorar, ai falei pra ele que eu não tinha pra onde ir e tal.. Ai com uns 3 meses de namoro ele me levou pra morar com ele e com o pai ea mãe dele. No começo foi difícil pra eles me aceitarem e aceitarem que o filho deles tinha formado família. Mas depois passou, e minha sogra começou a notar que eu e a Ana éramos amigas. Começaram meus problemas, como eu  iria fazer.. Eu não queria me separar da Ana, tudo que eu tinha devia a ela ter me ajudado. Conheci a Mia e eu  ea Ana começamos a ficar menos chegadas. Me doía, eu chorava de saudades da Ana. Meu marido então começou a notar também.. e eu fui vendo a Mia cada vez menos e a Ana também. Nunca deichei delas, apenas nos afastamos um pouco. Passou um ano e minha nova família queria conhecer a minha, me desesperei. Não adiantou nada, eles se conheceram e viram a realidade, a triste realidade, que eu havia sido abandonada,  que o filho deles tinha me tirado da rua, que eu andava rolando pelas estradas,  viram também de que tipo eram meus pais e notaram o que eu notei assim que abri os olhos pra esse mundo, que eles me detestavam e não tinham amor nenhum em mim.
O bom disso foi que minha sogra assumiu o papel de minha mãe e passou a cuidar de mim como uma filha, e finalmente eu percebi a surpresa que Deus havia me reservado, uma família de verdade.
Eu fiquei tão feliz que quis comemorar com a Ana, como era antigamente, na alegria e na tristeza e em todos os momentos,mas não deu, percebi então que quando temos quem se preocupa conosco e nos ama, não é tão fácil ficar sem comer e manter um corpinho perfeito.
Comecei a engordar e a Ana era a única que me falava a verdade. Voltei a estudar, e no colégio, novamente sentia a exclusão, resolvi me pesar. Eu estava com 82kg e usando 44.
Fiquei apavorada, mas no findo eu já sabia, pois a Ana nunca deixou de me avisar. Mas com tudo isso, eu me sentia estranha. Meu casamento no cartório ja era no mês seguinte e u estava uma bola.Descobri então que estava grávida de quatro messes. Foi a sensação da família, do meu marido, é claro, porque da minha parte, nem no dia do meu casamento eles foram, e minha querida mãezinha fez questão de me falar que torcia pra que eu ficasse com 300kg e meu marido me trocasse por outra. Ai eu já estava com 18 anos.
Casei no papel, continuei morando com minha nova família, passei a ir visitar meus pais na cidade vizinha, a ver a situação deplorável deles, pois eles definhavam cada vez mais e eram novos, mas tinham muitas coisas ruins no coração, mesmo eles sendo falsos comigo eu os ajudei, pois tinha uma situação que me permitia isso. Eu ia embora e eles ficavam a falar de mim. Mas pssei a não deichar isso me afetar, pois eu sabia que chegando em casa eu tinha amor, carinho, dedicação,em fim, uma família.
Eu já estava de seis pra sete meses de gestação e a Mia continuava comigo, logo após comer era instantâneo já. Começou a chamar atenção. Eu tinha aumentado meu peso no início da gravidez e depois perdi.. Ao longo da gestação engordei 5kg apenas.
Foi então que minha amada mãe e o Meu marido brigaram, ela chamando ele de corno e outras coisas de que é melhor deichar em off.
Fiquei nervosa, a pressão subiu e a bolsa rompeu, aos sete meses de gestação. Eu ainda não tinha me tocado que seria mãe, não mesmo. Me toquei quando eles começaram a me preparar para a cesárea e meu menininho nasceu. Mal pude ver ele, e eu não sabia o porque. Fui para o quarto e cada vez que eu me mechia o corte doía. Passaram as horas e nada, ninguém vinha me ver, e nem me dar notícias do bebê.
Assim que comecei a sentir as pernas, chamei a enfermeira e pedi uma cadeira de rodas, eu queria ver o bebê, ela me auxiliou e fomos até a UTI Neo Natal, onde eu vi meu menininho, pequeniniho, cheio de aparelhos, lutando pra viver.
 MEU MUNDO CAIU..
Ali, naquele momento eu percebi que aquele sentimento de aflição que me fazia chorar sem parar, era o sentimento de mãe, que eu era mãe agora e temia pela vida do meu filho. Foi quando senti um cutuque atrás de mim, era o médico que fez minha cirurgia, meu marido e o pediatra neonatologista do meu filho. Eles esperarm eu me acalmar e me chamaram pra conversar. Durante a conversa me explicaram que eu estava doente e precisava de tratamento.
Eles sabiam sobre nós, eu, Mia e Ana.
Como?
Pelos exames e pelas informações dadas a eles pelo meu marido. Ele falou sobre tudo que vinha observando em mim.
Eu neguei, desesperadamente. Mas não adiantou.
Me colocaram pra conversar com um psicólogo que além de revelar sobre a Mia e a Ana, revelou também que eu estava com depressão pós parto.
Resumindo: Me afastaram com remédios e terapias de minhas amigas. Mas eu sempre pensava nelas e em tudo que vivemos juntas desde sempre.Eu chorava á noite, ou quando ia tomar banho.Eu via que estava engordando e não podia fazer nada.
Meu filho foi crescendo e realmente eu tive depressão pós parto, pois eu não me sentia mãe dele, eu me importava sim claro, mas não me via ..não sei é difícil explicar.
Ainda bem que minha nova mãe me ajudou, como sempre fazia. Me ajudou com ele e me ajudou a superar isso, e então com uns nove meses eu me vi livre dessa sensação, e passou esse período horrível de depressão. Passei a cuidar mais dele e a interagir mais com ele, passei a ser mãe, a alimentar ele, a querer q ue ele comesse para crescer forte e saudável. E tive de dar o exemplo comendo também. Acabei adormecendo a Mia e a Ana por alguns anos.
Nesse meio tempo ele cresceu, e eu estava muito feliz, tinha engordado, não muito, uns 2kg a mais que o meu peso habitual, mas estava feliz com minha família.
Decidimos então ter mais um bebê, o nosso já estava com três aninhos.
Fiquei grávida, logo no próximo mês. Que felicidade, esperamos até treze semanas de gestação pra fazer a primeira eco.
"E pasmem"
Eram gêmeos, meu marido ficou branquinho, e eu comecei a rir de nervosa. Hum, mal sabia eu o que me esperava..rsrsr..
Ali já tivemos 80% de confirmação de que era um casal, pois eram de bolsas separadas, o que me fez entender que eu estava tendo DUAS gestações ao mesmo tempo dentro de mim. Bem, meu corpo foi indo a loucura aos poucos coitado, tinha de suprir a dois bebês e a mim, e eu comecei a engordar, sentia uma fome descomunal, e não conseguia ne fazer caminhada, nada pois a barriga começou a pesar e a aumentar cada dia mais. Eu estava apavorada, não tinha mais pra onde crescer, e eu passando óleo, e creme preventivo,nada, não adiantou, a minha barriga começou a rasgar, de fora a fora, e eu só queria que eles nascessem bem e não tivessem de passar o que o outro passou.
O tempo foi indo e indo e eu cada vez maior. Eu já estava com 98,5 kg e oito meses de gestação, quando rompeu a bolsa.
Fomos pro hospital e fizeram a cesárea e me deram eles, um casal né, um pouquinho e levaram pra vestir. Me levaram pro quarto e me deram a menina pra mim amamentar e o outro não vinha e não vinha, foi quando me falaram que ele tinha ido pra Neo Natal porque só a bolsa dele tinha rompido e ele estava com pouco oxigênio. Eu queria muito ver ele, mas o medo de ver ele na mesma situação que meu primeiro bambeou minhas pernas.Deichei ela dormindo com o pai dela no quarto e me levantei e fui caminhando, me segurando nas paredes, até a Neo. Quando vi ele tão idêntico ao maninho dele quando nasceu, passei mal.
Voltei para o quarto e fiquei longe por horas pensando, por que ele estava passando por aquela situação se eu havia dado tudo de mim para que não acontecesse isso.
Eu me olhei no espelho e tão logo chamei a Ana e comecei a chorar.
Minha barriga havia caído como se fosse um avental, toda rasgada de estrias, eu horrível e gorda, tão gorda como nunca antes estivera.
Eu e a Ana selamos o acordo de que eu primeiro cuidaria deles até eles não precisarem mamar no peito mais e depois voltaríamos a ser amigas inseparáveis.
Segui minha vida, passei um bom trabalho tendo de ir até o hospital amamentar o meu menininho e deixá-lo pra ir amamentar minha guriazinha em casa e ainda cuidar do meu maiorzinho que estava com ciúmes dos bebês. Foram algumas semanas difíceis, que teriam sido mais se minha mãezinha de criação não tivesse me auxiliado. Mas passou, ele saiu do hospital, e fomos todos pra casa.
O tempo foi passando e eles crescendo, só que um dormia durante o dia e eo outro durante a noite, me sacrifiquei, dei o meu melhor para amamentar eles até os oito meses nessas condições de Turnos. Eles largaram o peito e eu comecei a tomar um banho mais demorado, a sair, a viver um pouquinho mais pra mim e ai eu vi, o choque de realidade me deixou mal por dias.
Eu saia na rua e percebia que estava tão enorme que não tinha loja que  vendesse alguma roupa pra mim na minha cidade. Fui até a outra que é Capital, e quando entrei na loja de tamanhos extras, chorando a Ana me fez recusar. Não entrei e pensei, naquele dia até em me atirar da ponte. Eu estava me odiando, tão gorda e horrível e as pessoas me olhando diferente até quando eu me sentava no ônibus.
Foi ai que a Ana voltou e me confessou estar chateada comigo, mas que era minha companheira pro que desse e viesse e não iria me abandonar nessa, que seria a fase mais difícil de minha vida.
Contei com o apoio da Ana e da  minha mãezinha adotiva pra emagrecer, pois apenas ela tinha coragem de me falar a realidade, e mais ninguém.
Coloquei eles na escolinha e me fui a Academia, me lembro que entrei era início de Dezembro, e que eu não queria comemorar nem natal e tão pouco fim de ano, pois eu e a Ana já estavos em união.
Entrei o ano Malhando e comendo pouquíssimo com a ajuda da Ana.
Enquanto eles astavam de férias, minha mãezinha olhava eles pra mim i na academia.
Perdi 28 kg em questão de três  meses e meio, e ai começou a ficar mais visível ainda a sobra de pele na barriga. Era horrível. Eu me sentia a pior pessoa do mundo.
Foi então que sai a procura de um cirurgião. Levei algum tempo pra encontrar um que me passasse confiança. Encontrei e ele me disse que eu estava com o peso ideal e que era só fazer os exames de pré operatório e dando tudo ok, logo faríamos a cirurgia.
Pois bem, não deu tudo ok não, nos exames acusou pedra na vesícula e tive de fazer a cirurgia para retirar. Fiz, retiraram minha vesícula e me restringiram a alguns alimentos. Fiquei feliz, pois era mais um apoio pra mim continuar com a Ana, visto que ja faziam meses que eu não comia nada de besteira e conseguia comer o mínimo.
Só que, ai aprendi a junto com a Ana a tomar um comprimido de polivitamínico pela manhã, todos os dias, que me dá as vitaminas necessárias pro dia a dia, e não engorda e nem deixa meu corpo sem vitaminas e ferro e etc..
Fui ao cirurgião e ele me informou que aquela pele toda que eu tinha em frente ao abdômem se chamava "barriga de avental".
E me passou o preço da cirurgia. Eu não sabia que era tão caro, mas estava decidida a fazer mesmo assim. Foi então que me deu um plim no ouvido e fui ver se o meu convênio não cobria esse procedimento, e... BINGO!!!
Meu convênio cobria como cirurgia reparadora o abdômem em avental e eu só teria de passar na perícia deles. Pois bem, agendaram e eu fui, e passei..
Autorizaram minha cirurgia toda pelo plano e eu chorei de emoção.
Me deu medo, mas ao mesmo tempo, corajem.
Fiz, ocorreu tudo bem e como eu estava magra já, ficou perfeito,mpois na abdominoplastia é só a retirada da pele, sem lipo.
Mas passei muito tempo deitada em repouso e engordei um pouco.
Mas assim que se passaram os meses de cuidados voltei a minha rotina e com a Ana.
Hoje tem seis meses que eu fiz a abdominoplastia, voltei com a Ana a um mês já.
Quando eu voltei com a Ana eu estava com 85kg
Agora estou com 78kg e pretendo chegar aos 55kg, que era o que eu tinha antes de ter engravidado.
Hoje sei mais sobre a Ana e a Mia, e não me vejo longe delas, ao menos não mais.
Pretendo chegar a minha meta e por prótese de Silicone e fazer essas orelhas de dumbo horrorosas. E após uns meses fazer  uma lipoescultura pra deichar o meu corpo perfeito como de princesa.
Eu sou a prova viva de que a Ana e a Mia não são apenas amigas das adolescentes. Amim elas sempre acompanharam. Desde a adolescência até os dias de hoje em que ja sou casada e mãe.
Tenho 23 anos, sou mãe de dois meninos e uma menina, casada a cinco anos quase fechando seis, tenho 1,72 de altura e 78 kg.
Desejo a todas força e disciplina sempre, auto controle também, pois, ninguém quer emagrecer até morrer, e sim chegar em sua meta e manter sua elegancia e postura como uma princesa.Porque além de sermos magras, lindas, desejáveis, temos que ter saúde para corrermos apenas de top no calçadão certo? ;)  Pra mim a Ana e a Mia são um estilo de vida e sem elas eu sou um nada.


Este blog não procura fazer apologia ou incentivar os transtornos alimentares. O que eu relato aqui é de conteúdo pessoal, realcionado à minha rotina e meu estilo de vida. Não gostou ou se sentiu influenciado? Ctrl+W, obrigada!

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